I
- Operações de crédito do sistema financeiro
O estoque total das operações de crédito do sistema financeiro, que inclui recursos livres e direcionados, atingiu R$2.531 bilhões em junho, com expansões de 1,8% no mês e 16,4% em doze meses. Nas mesmas bases de comparação, o resultado refletiu aumentos de 2,9% e 26,6% nas carteiras com recursos direcionados e de 0,9% e 9,7% nas operações com recursos livres. O saldo dos empréstimos a pessoas físicas totalizou R$1.157 bilhões, avançando 1,4% e 16,4% e o referente a pessoas jurídicas, R$1.374 bilhões, após incrementos de 2,1% e 16,3%, nas mesmas bases comparativas. Em consequência, a relação crédito/ PIB passou a representar 55,2%, ante 54,7% em maio último e 50,9% em junho de 2012.
As concessões de crédito com recursos livres e
direcionados alcançaram R$302 bilhões em junho, após redução mensal de 3,8%,
resultante da queda de 8% nas contratações do crédito livre e da elevação de
22% no crédito direcionado. Os desembolsos a pessoas físicas recuaram 5,2% no
mês, ao atingirem R$142 bilhões, com ênfase para retrações nas modalidades
cheque especial, crédito pessoal e aquisição de veículos. No tocante a pessoas
jurídicas, as novas contratações pelas empresas decresceram 2,5% no mês, ao
somarem R$160 bilhões, assinalando-se reduções nos empréstimos de capital de
giro com prazo acima de 365 dias e em conta garantida.
O saldo de crédito com recursos livres cresceu 0,9% no mês, ao totalizar R$1.446 bilhões (31,6% do PIB) em junho, equivalendo a 57,1% da carteira total do sistema financeiro. Esse resultado refletiu as expansões de 0,2% nos empréstimos a pessoas físicas, saldo de R$715 bilhões, e de 1,7% nos destinados a pessoas jurídicas, que somaram R$730 bilhões. No tocante às famílias, os aumentos mais relevantes foram verificados nos saldos de crédito consignado e cartão de crédito rotativo, enquanto no segmento corporativo, sobressaíram o desconto de duplicatas, os repasses externos e o capital de giro com teto rotativo.
O saldo de crédito com recursos livres cresceu 0,9% no mês, ao totalizar R$1.446 bilhões (31,6% do PIB) em junho, equivalendo a 57,1% da carteira total do sistema financeiro. Esse resultado refletiu as expansões de 0,2% nos empréstimos a pessoas físicas, saldo de R$715 bilhões, e de 1,7% nos destinados a pessoas jurídicas, que somaram R$730 bilhões. No tocante às famílias, os aumentos mais relevantes foram verificados nos saldos de crédito consignado e cartão de crédito rotativo, enquanto no segmento corporativo, sobressaíram o desconto de duplicatas, os repasses externos e o capital de giro com teto rotativo.
I.1
- Taxas de juros e inadimplência
A taxa média geral de juros do crédito do sistema financeiro, incluindo as operações com recursos livres e direcionados, alcançou 18,5% em junho, com alta de 0,4 p.p. no mês e redução de 1,6 p.p. nos últimos doze meses. A variação mensal refletiu a elevação de 0,7 p.p. na taxa referente ao crédito livre e de 0,2 p.p. nas operações com recursos direcionados, ao passo que, na comparação anual, ocorreram reduções respectivas de 0,6 p.p. e de 1,5 p.p.
Nas operações destinadas a pessoas físicas, a taxa
média atingiu 24,3%, após aumento de 0,3 p.p. no mês, determinado pelo aumento
de 0,7 p.p. no custo médio do crédito livre, notadamente em crédito pessoal não
consignado e crédito renegociado. Nas operações com recursos direcionados, a
taxa permaneceu inalterada em 6,7% a.a.
Nos créditos às empresas, a taxa média de juros
situou-se em 14%, após elevação mensal de 0,5 p.p. Nas operações com recursos
livres, a taxa subiu 0,8 p.p., atingindo 19,3%, destacando-se elevações em
capital de giro e financiamento a exportações. No segmento direcionado, o
aumento de 0,4 p.p, para 7,4%, refletiu a alta nas taxas médias relativas aos
financiamentos com recursos do BNDES.
O spread bancário geral das
operações de crédito do sistema financeiro recuou 0,4 p.p., situando-se em 10,9
p.p em junho, menor patamar da série iniciada em março de 2011. A redução
refletiu a elevação do custo de captação em percentual superior à elevação das
taxas de aplicação e resultou do recuo de 0,5 p.p. no indicadorrelativo ao
crédito livre, que alcançou 16,7 p.p., e da elevação de 0,1 p.p. no spread relativo
aos créditos direcionados, situado em 2,6 p.p.
II
- Evolução dos agregados monetários
O saldo médio diário da base monetária atingiu R$204,2 bilhões em junho, após recuo de 1,8% no mês e elevação de 6% em doze meses. O comportamento mensal do agregado resultou de declínio de 12,5% nas reservas bancárias e aumento de 0,9% no papel-moeda emitido.
Entre os fluxos mensais dos fatores condicionantes da emissão monetária,
sobressaíram as operações com títulos públicos federais, que incluem a atuação
do Banco Central no ajuste da liquidez do mercado monetário, ao registrarem
expansão de R$29,2 bilhões. O impacto de títulos públicos decorreu de compras
líquidas de R$51,8 bilhões no mercado secundário e de colocações líquidas de
R$22,6 bilhões, no mercado primário. Em sentido inverso, as operações do
Tesouro Nacional foram contracionistas em R$5,8 bilhões, os depósitos de
instituições financeiras, que incluem os fluxos mensais de recolhimentos
compulsórios, em R$5,4 bilhões, assim como as vendas líquidas de divisas no
mercado interbancário, que atingiram R$3,7 bilhões.
Os meios de pagamento restritos (M1) registraram saldo médio diário de R$296,2 bilhões em junho, após crescimento de 1,9% no mês resultante dos aumentos de 2,9% nos depósitos à vista e de 0,9% no papel-moeda em poder do público. A expansão acumulada do M1 em doze meses alcançou 12,7%.
O saldo dos meios de pagamento no conceito M2, que corresponde ao M1 mais depósitos de poupança e títulos privados, cresceu 1,6% em junho, atingindo R$1,8 trilhão. Esse resultado refletiu, sobretudo, a elevação de 2,6% registrada no M1 e de 2% nos depósitos de poupança. O saldo dos títulos privados alcançou R$968,1 bilhões e o dos depósitos de poupança, R$538,4 bilhões, após captações líquidas respectivas de R$5,7 bilhões e de R$9,5 bilhões.
Fonte: Banco Central do Brasil
Os meios de pagamento restritos (M1) registraram saldo médio diário de R$296,2 bilhões em junho, após crescimento de 1,9% no mês resultante dos aumentos de 2,9% nos depósitos à vista e de 0,9% no papel-moeda em poder do público. A expansão acumulada do M1 em doze meses alcançou 12,7%.
O saldo dos meios de pagamento no conceito M2, que corresponde ao M1 mais depósitos de poupança e títulos privados, cresceu 1,6% em junho, atingindo R$1,8 trilhão. Esse resultado refletiu, sobretudo, a elevação de 2,6% registrada no M1 e de 2% nos depósitos de poupança. O saldo dos títulos privados alcançou R$968,1 bilhões e o dos depósitos de poupança, R$538,4 bilhões, após captações líquidas respectivas de R$5,7 bilhões e de R$9,5 bilhões.
Fonte: Banco Central do Brasil
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