segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Analistas prevêem crescimento da inflação em 2013


 Agência Brasil   

Analistas e investidores do mercado financeiro reduzem mais uma vez a estimativa de crescimento da economia e elevam a projeção da inflação em 2013. De acordo com o boletim Focus, que indica as expectativas do mercado financeiro, a nova projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todos as riquezas do país, caiu de 3,2% para 3,19%. Por outro lado, a estimativa para a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foi elevada de 5,53% para 5,65% este ano.
A taxa de câmbio, no final de 2013, ficaria em R$ 2,08 e a taxa básica de juros permaneceria no atual patamar de 7,25% ao ano. Os preços administrados foram projetados para o período em 3,2%.
Houve uma melhora na estimativa do déficit em conta corrente, um dos principais indicadores das contas externas, que passou de US$ 63,05 bilhões para US$ 63 bilhões, com o saldo da balança estimado em US$ 15,43 bilhões e os investimentos estrangeiros diretos em US$ 60 bilhões.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Transferência ao RN fica entre as três menores do NE

O Rio Grande do Norte é o terceiro estado do Nordeste a receber menos recursos do Governo Federal em 2012. E mais: no último ano, o total de R$ 2,6 bilhões de transferências da União refletem uma acentuada queda de 11,6% nos aportes vindos de Brasília. Em  2011, o total destinado ao estado foi de R$ 3,01 bilhões, ou seja, foram investidos R$ 348,01 milhões a menos no comparativo com o ano passado. O cenário é considerado desalentador e para se ter uma ideia estado como o Piauí, que dispõe de uma população menor, foi contemplado com R$ 2,7 bilhões. As informações são do Portal da Transparência do Governo Federal.

Os repasses federais são comumente traduzidos em transferências constitucionais ou obrigatórias – como o Fundo de Participação dos Estados (FPE), royalties, repasses da educação, entre outros; ou voluntárias, como no caso dos convênios. Esse último necessita, primeiro, de uma boa articulação política por parte dos estados e municípios e, segundo, do interesse da própria União, a dona do dinheiro. “Essa é uma questão política. O Governo daqui é do DEM, não é? “, ressaltou o secretário adjunto do Planejamento (Seplan), José Lacerda Felipe, argumentando a “falta de sorte” do RN.

Ao contrário das transferências obrigatórias, as voluntárias são materializadas de acordo com critérios específicos do Governo Federal. Um deles é o estado ou o município enviar projetos bem elaborados, condizentes com a legislação e que tenham eficácia do ponto de vista coletivo. Esses projetos na maioria das vezes passam por uma seleção rigorosa quanto a parâmetros diversos para que, enfim, os recursos sejam liberados. Em outros casos basta uma boa costura política.  E em outros – e essa é uma fase posterior à aprovação da proposta – o beneficiário precisa comprovar a contrapartida necessária para a feitura dos projetos subsidiados pela União. Em regra esse percentual é de 10% do valor total da ação ou obra.

Os representantes do Partido dos Trabalhadores no Rio Grande do Norte têm justificado as transferências frustradas ao Governo do Rio Grande do Norte e à capital, Natal. O deputado Fernando Mineiro (PT) costuma dizer que a ausência de bons projetos e a inexistência de recursos para arcar com as contrapartidas têm sido os obstáculos sumários para que as transações entre Governo Federal, estado e município se consolidem. O Governo não nega, em parte. De acordo com José Lacerda Felipe “não dá para tapar o sol com a peneira”. “É inegável a dificuldade financeira e orçamentária do Governo [do Estado] para investir no Rio Grande do Norte.

De 2007 a 2012, os repasses da União ao estado oscilaram entre quedas e reajustes. A maior elevação percentual se deu entre os anos de 2007 a 2008, quando a curva apresentou crescimento de 22%; de 2008 a 2009, o percentual foi negativo ou menos 1,5%; de 2009 a 2010 houve aumento de 7,6%; e em 2010 a 2011 se consolidou um aumento de 9,5%.  A média de transferências do Governo Federal para o estado tem sido de R$ 2,5 bilhões/ano.

Secretário alerta para queda no FPE

O secretário adjunto da Seplan, José Lacerda Felipe, afirmou ontem que a frustração nas transferências do Governo Federal ao Rio Grande do Norte podem ser atribuídas principalmente à queda nos repasses do Fundo de Participação dos Estado (FPE), royalties, entre outros. Segundo ele, as reduções somadas pelo FPE contabilizam R$ 423 milhões (2009), R$ 160 milhões (2010), 132 milhões (2011) e R$ 285 milhões (2012). “Uma parte dessa queda de repasse pode ser atribuída a essa crise que acabou reduzindo os repasses”, disse ele.

De acordo com Lacerda, a queda nos valores dos royalties foram motivadas por uma diminuição na produção, que diminuiu sensivelmente os repasses da União. “No caso dos convênios nós temos diversas obras com os Ministérios e aguardamos os repasses normalmente, mas as vezes não chegam”, explicou ele.  Segundo Lacerda Felipe, o valor destinados aos convênios no Rio Grande do Norte foram de R$ 128 milhões, em 2008; R$ 164 milhões, em 2009; R$ 235 milhões, em 2010; R$ 97 milhões, em 2011; e R$ 89 milhões, em 2012.

“O Governo Federal fechou suas torneiras lá. Isso tem relação com a questão política, o nosso Governo é do DEM, de oposição, então isso tem que ser levado em consideração”, reforçou o secretário adjunto. Ano passado, o Rio Grande do Norte e seus Poderes havia destinado para investimentos no primeiro quadrimestre o equivalente a 1% de tudo que foi gasto no período. A informação constante no relatório resumido da execução orçamentária (RREO), publicado no Diário Oficial do Estado (DOE), não foi muito diferente no período relativo até o final do ano.

Além disso, o histórico orçamentário do Rio Grande do Norte no quesito investimentos não tem sido animador faz tempo.  Para se ter uma ideia, já em 2007, somente 22,9% do previsto para investimentos se consolidou; em 2008, foram 22,8%; em 2009, 2,41%; e em 2010, 34,8%. O cenário em 2011 foi semelhante e acabou chamando a atenção do Tribunal de Contas do Estado (TCE), que recomendou ao Estado a adoção de critérios mais realistas na estimativa dos convênios.

O principal vilão, segundo o Governo tem afirmado, é exatamente a União e suas “insatisfatórias” transferências voluntárias  ao Estado, seja por meio de convênios, operações de crédito, entre outros. Em contraponto, o deputado Fernando Mineiro tem garantido que a gestão petista não escolhe “A ou B” na hora de liberar os repasses em forma de ajuda financeira. “Para que haja investimento do Governo Federal é preciso ter contrapartida e projetos consistentes, mas o Governo não consegue viabilizar nenhum deles”, atestou o parlamentar. A reportagem tentou ouvir deputados da base aliada, mas eles não atenderam as ligações.


Fonte: Tribuna do Norte. 

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Petrobras confirma petróleo leve em novo poço pós-sal na Bacia do Espírito Santo


A ocorrência de petróleo leve e gás em um poço no pós-sal da Bacia do Espírito Santo foi confirmada pela Petrobras. As informações publicadas ontem (9) indicam que os reservatórios com petróleo têm espessura total em torno de 200 metros e estão a aproximadamente 3.679 metros, em profundidade d'água de 2.143 metros. Será feito teste de formação, cujo objetivo é avaliar a produtividade do reservatório.

A descoberta havia sido anunciada em dezembro de 2010, quando ocorreu a perfuração do poço descobridor conhecido como Indra. O novo poço, informalmente denominado como Arjuna, está localizado a 130 quilômetros da costa do estado do Espírito Santo.

O consórcio da concessão, formado pela Petrobras (75%), como operadora, e a Vale (25%), dará prosseguimento às atividades e aos investimentos previstos no plano de avaliação da descoberta (PAD), aprovado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).


*Fonte: Agência Brasil

 

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013



Projeção do crescimento econômico em 2013 cai para 3,26%



Brasília - A estimativa de analistas do mercado financeiro consultados pelo Banco Central (BC) para o crescimento da economia - Produto Interno Bruto (PIB) - este ano passou de 3,30% para 3,26%. Para 2012, a projeção foi mantida em 0,98%. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) deve divulgar o PIB do ano passado em março.

A expectativa para o crescimento da produção industrial, neste ano, passou de 3,5% para 3%. Para 2012, a projeção de queda na produção industrial foi ajustada de 2,31% para 2,36%.

A estimativa para a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB foi mantida em 34%, este ano. A expectativa para a cotação do dólar ao final do ano caiu de R$ 2,09 para R$ 2,08. A previsão para o superávit comercial (saldo positivo de exportações menos importações) foi ajustada de US$ 15,22 bilhões para US$ 15 bilhões, em 2013.

Para o déficit em transações correntes (registro das transações de compra e venda de mercadorias e serviços do Brasil com o exterior), a estimativa passou de US$ 63 bilhões para US$ 62,1 bilhões.

A expectativa para o investimento estrangeiro direto (recursos que vão para o setor produtivo do país) foi mantida em US$ 60 bilhões, neste ano.

*Fonte: Agência Brasil

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

2012: Menor superávit da Balança comercial brasileira em 10 anos


Estadão Economia & Negócios

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Segundo a série histórica do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), foi o pior saldo dos últimos dez anos. O resultado foi 34,76% inferior ao de 2011, quando o superávit comercial do País foi de US$ 29,797 bilhões. Em dezembro, o superávit foi de US$ 2,250 bilhões, com exportações de US$ 19,749 bilhões e importações de US$ 17,499 bilhões.
No ano e em dezembro, o saldo comercial ficou acima da mediana das estimativas encontrada pelo AE Projeções. No primeiro caso, o intervalo das projeções ia de US$ 17,8 bilhões a US$ 21,1 bilhões, com mediana de US$ 19,2 bilhões. Para o mês passado, as estimativas variavam de US$ 600 milhões a US$ 3,9 bilhões, com mediana de US$ 1,6 bilhão.
Dezembro
O superávit comercial do mês de dezembro, de US$ 2,250 bilhões é 40,8% menor que o registrado em dezembro de 2011, quando totalizou US$ 3,801 bilhões. Segundo o MDIC, houve um superávit de US$ 275 milhões na terceira semana de dezembro; de US$ 1,163 bilhão na quarta semana e de apenas US$ 1 milhão no último dia do ano (31 de dezembro). O resultado das últimas três semanas de dezembro foi divulgado apenas hoje em função do recesso das festas de final de ano.
No acumulado do mês, as exportações somaram US$ 19,749 bilhões, com média diária de US$ 987,5 milhões. O resultado é 1,8% menor que a média diária de dezembro de 2011. As importações somaram US$ 17,499 bilhões, com média diária de US$ 875 milhões. Houve um aumento de 5% na média diária das importações em relação a dezembro de 2011.