A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou ontem o sexto levantamento sobre a safra de grãos 2010/2011 no país, apontando que a produção nacional será recorde este ano e que, no Rio Grande do Norte, poderá alcançar um crescimento de 94%, na comparação com o registrado na safra 2009/2010. Ao todo, a expectativa é que o estado colha 55,9 mil toneladas de milho, feijão, arroz, algodão e sorgo. O resultado poderá ser, porém, ainda mais robusto, se os dados coletados pelos técnicos da companhia - no levantamento em campo que começará na próxima semana - confirmarem as projeções de “fartura” para 2011.
rodrigo senaA produção de feijão é uma das que experimentarão aumento
O desempenho positivo esperado para o Rio Grande do Norte está diretamente ligado às condições climáticas favoráveis ao cultivo. “No ano passado a produção no estado e em outros da região foi praticamente dizimada por falta de chuvas. Este ano, apesar de a área permanecer praticamente a mesma, o clima está bom e favorece o aumento da produção”, diz o gerente de avaliação e acompanhamento de safras da Conab, Carlos Bestetti, estimando que, no Nordeste, haverá um crescimento de 25% na produção.
No caso caso do Rio Grande do Norte, os números são estimados com base na média dos últimos cinco anos, mas poderão ainda sofrer alteração, após a realização dos levantamentos em campo. O primeiro desta safra será feito no período de 14 a 18 de março, diz o analista de mercado de produtos agrícolas da Conab, Luís Gonzaga Costa. Os números mais “concretos”, segundo ele, serão divulgados em abril. “Mas o crescimento em torno de 90% é palpável em função da situação climática”, acrescenta.
Nacionalmente, a pesquisa foi realizada por 68 técnicos da Conab, no período de 21 a 24 de fevereiro. Foram ouvidos representantes de cooperativas e sindicatos rurais, de órgãos públicos e privados nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, além de parte das regiões Norte e Nordeste.
Entre os produtos cultivados no RN, o levantamento mostra que haverá crescimento de produção e produtividade. A área plantada, porém, deverá ficar parecida com a da safra anterior.
Há, no entanto, exceções. O algodão deverá ser uma delas. A expectativa é que a cultura seja impulsionada este ano por um projeto de revitalização em Assu. Além do clima favorável, os mercados internacional e nacional estão “compradores”, o que também deverá servir de estímulo para os produtores que investem na cultura. As importações do estado, no entanto, devem ser mantidas, mas não apenas no que se refere a esse produto. “No caso do milho e do feijão, que são cultivados principalmente para autosubsistência, mesmo com a safra, o estado vai continuar comprando de fora. A produção não atende a demanda”, frisa Gonzaga, da Conab.
Brasil - mais 5 milhões de toneladas
De acordo com o levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Brasil deve colher aproximadamente 154,2 milhões de toneladas de grãos este ano. O número representa um aumento de 3,4%, o que equivale a aproximadamente 5 milhões de toneladas a mais que a safra passada, que atingiu 149,2 milhões de toneladas. Com relação ao último levantamento, realizado em fevereiro, a produção cresceu 0,7%, o que representa 1,1 milhão de toneladas. A área cultivada também registrou um aumento de 3,1%, chegando a 48,9 milhões de hectares. Segundo as informações levantadas pela Conab, o motivo do crescimento é a ampliação de áreas de cultivo do algodão, do feijão 1ª e 2ª safras, da soja e do arroz, aliada à boa influência do clima no desenvolvimento das culturas. O algodão apresenta o maior crescimento em área, com cerca de 56% a mais que no ano passado.
No caso caso do Rio Grande do Norte, os números são estimados com base na média dos últimos cinco anos, mas poderão ainda sofrer alteração, após a realização dos levantamentos em campo. O primeiro desta safra será feito no período de 14 a 18 de março, diz o analista de mercado de produtos agrícolas da Conab, Luís Gonzaga Costa. Os números mais “concretos”, segundo ele, serão divulgados em abril. “Mas o crescimento em torno de 90% é palpável em função da situação climática”, acrescenta.
Nacionalmente, a pesquisa foi realizada por 68 técnicos da Conab, no período de 21 a 24 de fevereiro. Foram ouvidos representantes de cooperativas e sindicatos rurais, de órgãos públicos e privados nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, além de parte das regiões Norte e Nordeste.
Entre os produtos cultivados no RN, o levantamento mostra que haverá crescimento de produção e produtividade. A área plantada, porém, deverá ficar parecida com a da safra anterior.
Há, no entanto, exceções. O algodão deverá ser uma delas. A expectativa é que a cultura seja impulsionada este ano por um projeto de revitalização em Assu. Além do clima favorável, os mercados internacional e nacional estão “compradores”, o que também deverá servir de estímulo para os produtores que investem na cultura. As importações do estado, no entanto, devem ser mantidas, mas não apenas no que se refere a esse produto. “No caso do milho e do feijão, que são cultivados principalmente para autosubsistência, mesmo com a safra, o estado vai continuar comprando de fora. A produção não atende a demanda”, frisa Gonzaga, da Conab.
Brasil - mais 5 milhões de toneladas
De acordo com o levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Brasil deve colher aproximadamente 154,2 milhões de toneladas de grãos este ano. O número representa um aumento de 3,4%, o que equivale a aproximadamente 5 milhões de toneladas a mais que a safra passada, que atingiu 149,2 milhões de toneladas. Com relação ao último levantamento, realizado em fevereiro, a produção cresceu 0,7%, o que representa 1,1 milhão de toneladas. A área cultivada também registrou um aumento de 3,1%, chegando a 48,9 milhões de hectares. Segundo as informações levantadas pela Conab, o motivo do crescimento é a ampliação de áreas de cultivo do algodão, do feijão 1ª e 2ª safras, da soja e do arroz, aliada à boa influência do clima no desenvolvimento das culturas. O algodão apresenta o maior crescimento em área, com cerca de 56% a mais que no ano passado.
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